31 outubro, 2007

Adeus II

Comentário ao "Adeus"

Fizeste nascer, duma poça de sangue, uma flor prateada; dum incómodo grão de areia, moldaste uma pérola.

Escolheste cada palavra, como quem arranca um espinho cravado profundamente.
A dor e o consolo no mesmo tempo.

Não temeste a fraqueza que há nas palavras pesadas, nem o crocitar dos corvos.

Obrigado.

2 comentários:

Rui Caetano disse...

Um poema muito bonito, e dá para percebermos que as palavras ganham uma força incrível quando surgem agrupadas de modo a nos informarem alguma coisa desagradável ou de profundo amor. As palavras são um punhal.

nocas verde disse...

Bom Natal na Paz e Graça do Nosso Senhor Jesus Cristo!

Beijos