Comentário ao "Adeus"
Fizeste nascer, duma poça de sangue, uma flor prateada; dum incómodo grão de areia, moldaste uma pérola.
Escolheste cada palavra, como quem arranca um espinho cravado profundamente.
A dor e o consolo no mesmo tempo.
Não temeste a fraqueza que há nas palavras pesadas, nem o crocitar dos corvos.
Obrigado.
2 comentários:
Um poema muito bonito, e dá para percebermos que as palavras ganham uma força incrível quando surgem agrupadas de modo a nos informarem alguma coisa desagradável ou de profundo amor. As palavras são um punhal.
Bom Natal na Paz e Graça do Nosso Senhor Jesus Cristo!
Beijos
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